JPedro
Membro
Boas,
Este ano o nosso destino de férias de praia foi a ilha do Sal em Cabo Verde, não era de a nossa primeira opção, em primeiro lugar estava Zanzibar, mas o fato de Cabo Verde estar a curta distância de Lisboa, não precisar de profilático para a malária e aceitar o o certificado de vacinação covid português para entrar no país sem ser necessário mais testes, levou a que tivéssemos optado pelo Sal.
Decidido o país, foi altura de decidir o resort, e a opção caiu sobre o recém inaugurado Riu Palace Santa Maria.
Optamos por um pacote de férias da Abreu, com saída de Lisboa em voo charter da Privilege, 7 noites hospedados no dito Riu Palace regime TI, com um custo total para duas pessoas de cerca de 1900 euros.
REPORT
A viagem na privilege correu bem e sem quaisquer atrasos ou constrangimentos, o espaço de pernas foi suficiente contudo a ausência de entretenimento, portas USB e uma refeição como deve ser (foi servida apenas uma sandes) foram pontos negativos. A viagem teve uma duração de cerca de 3 horas e meia entre Lisboa e o Sal.
O processo de entrada no país demorou um pouco mais do que eu gostaria, com apenas duas funcionárias a fazerem o controlo sanitário para um voo completamente cheio. Como já referi, apenas necessitam de verificar o certificado covid português e o preenchimento de um curto questionário.
O transfer para o resort demorou cerca de 30m, foi feito num pequeno e muito antigo autocarro, sendo que as malas foram colocadas num atrelado. Tudo assegurado pelo operador turístico local, Barracuda Tours, que estava em parceria com a Abreu.
Ao chegar ao resort, o check-in foi tranquilo, se bem que não fizeram nada de especial para receber os hóspedes como já vi noutros resorts neste mesmo segmento de mercado nas caraíbas.
É importante referir que o resort ainda não estava a funcionar a 100%, uma das piscinas estava fechada, bem como o parque aquático e o entretenimento noturno estava a “meio gás” se tanto.
Pontos positivos:
CONCLUSÃO
Foi uma experiência satisfatória mas com alguns senãos. O resort é novo, é grande, mas não é um destino de praia, o foco está direcionado para férias de piscina. Existe também a questão do staff, entretenimento e qualidade dos restaurantes gourmet, tudo problemas que vejo como prioritários para a gestão do resort.
Em relação ao destino “Sal”, tem a seu favor a distância curta de viagem a partir de Lisboa e o clima quente e seco, mas de resto é uma miséria fora do resort, muito pouco para ver e experimentar em relação à concorrência nas caraíbas nesta gama de preços.
DICAS
Como se efetuam os transfers?
Neste caso, como foi um pacote da Abreu, o transfer foi tratado pelos agentes deles em Cabo Verde sem quaisquer constrangimentos
Taxa turística?
Existe uma taxa mas a mesma já estava incluída no pacote turístico, é algo a ter em atenção se planeiam viajar por conta própria
Moeda?
Gorjetas, compras e similares, são pagas ou em escudos de cabo verde ou euros, todas as lojas aceitam ambas
Visto?
Com passaporte português não é necessário visto de entrada
Vacinação e teste covid?
Apresentação do certificado de vacinação covid bastou para entrar e sair sem teste
Mosquitos, animais, alergias?
Não senti quaisquer mosquitos, não sendo necessário o uso de repelente. Em relação às alergias, o clima seco foi bastante agradável para a minha Asma.
FOTOS
Este ano o nosso destino de férias de praia foi a ilha do Sal em Cabo Verde, não era de a nossa primeira opção, em primeiro lugar estava Zanzibar, mas o fato de Cabo Verde estar a curta distância de Lisboa, não precisar de profilático para a malária e aceitar o o certificado de vacinação covid português para entrar no país sem ser necessário mais testes, levou a que tivéssemos optado pelo Sal.
Decidido o país, foi altura de decidir o resort, e a opção caiu sobre o recém inaugurado Riu Palace Santa Maria.
Optamos por um pacote de férias da Abreu, com saída de Lisboa em voo charter da Privilege, 7 noites hospedados no dito Riu Palace regime TI, com um custo total para duas pessoas de cerca de 1900 euros.
REPORT
A viagem na privilege correu bem e sem quaisquer atrasos ou constrangimentos, o espaço de pernas foi suficiente contudo a ausência de entretenimento, portas USB e uma refeição como deve ser (foi servida apenas uma sandes) foram pontos negativos. A viagem teve uma duração de cerca de 3 horas e meia entre Lisboa e o Sal.
O processo de entrada no país demorou um pouco mais do que eu gostaria, com apenas duas funcionárias a fazerem o controlo sanitário para um voo completamente cheio. Como já referi, apenas necessitam de verificar o certificado covid português e o preenchimento de um curto questionário.
O transfer para o resort demorou cerca de 30m, foi feito num pequeno e muito antigo autocarro, sendo que as malas foram colocadas num atrelado. Tudo assegurado pelo operador turístico local, Barracuda Tours, que estava em parceria com a Abreu.
Ao chegar ao resort, o check-in foi tranquilo, se bem que não fizeram nada de especial para receber os hóspedes como já vi noutros resorts neste mesmo segmento de mercado nas caraíbas.
É importante referir que o resort ainda não estava a funcionar a 100%, uma das piscinas estava fechada, bem como o parque aquático e o entretenimento noturno estava a “meio gás” se tanto.
Pontos positivos:
- Qualidade de acabamentos e espaço dos quartos. O estilo e materiais é de todo semelhante ao que já tinha experimentado no Riu Atoll nas Maldivas, moderno, minimalista e muito uso da cor “branca” e contraste com cerâmica;
- Piscinas enormes, provavelmente das maiores piscinas que já vi num resort, e existem várias em funcionamento, nunca me senti “sufocado” por muita gente na água ao redor;
- Dois bares de piscina, não permitiram haver muitas filas, nunca tive que esperar muito tempo pelas bebidas;
- Segurança, presença de segurança privada bem como da PSP cabo Verdiana dentro do resort;
- Buffet tinha boa variedade de comida;
- Clima seco e solarengo, apenas apanhei céu coberto num dos dias, os restantes foram de muito sol e calor. O medo da famosa “brisa” cabo Verdiana foi injustificado, o vento não é intenso, não levanta areia e até ajuda a refrescar.
- Ginásio gratuito e bem equipado;
- Wi-fi ilimitado, gratuito e com uma excelente cobertura;
- Poucas crianças e reboliço no resort e as mesmas estavam concentradas numa piscina específica para crianças longe das restantes;
- Restaurantes à la carte são péssimos, dos dois que experimentei, o gourmet e o italiano, só se aproveitou as entradas;
- Entretenimento noturno é do pior que já vi num resort deste género, consistia numa banda a tocar música ligeira, um piano bar e alguns jogos envolvendo os hóspedes, com um espetáculo de dança e para os mais novos metidos pelo meio. Mesmo no Riu Atoll nas maldivas que não impressionou nada pelo entretenimento, achei a animação mais conseguida. O feedback que tive de pessoal a ficar no Riu funaná ao lado do Palace é que o entretenimento lá era bem melhor;
- Atendimento, não sei se foi devido a ser um resort recém inaugurado, mas a qualidade do staff deixou muito a desejar e em certas alturas foi mesmo ofensiva com os hóspedes. Dois casos em específico, um onde dois jardineiros numa viatura mudaram de direção e colocaram-se atrás de uma turista de biquíni em marcha lenta e o segundo caso onde o pessoal da manutenção que estava a limpar as cadeiras nas piscinas ficaram imenso tempo a limpar duas cadeiras atrás de uma turista que fazia topless enquanto olhavam fixamente para ela, o que levou esta a se vestir e mudar de lugar;
- Este resort não é de todo um lugar para fazer praia, apesar do extenso areal, a linha de costa é distante do resort e das espreguiçadeiras de praia, não existe bar para servir quem está na praia e a bandeira esteve vermelha todos os dias exceto um;
- Presença constante de vendedores senegaleses no areal que importunavam os turistas e chegavam a pedir para irmos ao resort buscar-lhes comida;
- Esses mesmos vendedores tornaram a visita à vila de santa maria um martírio, pois mal sais do táxi és imediatamente abordado e importunado;
- Fora do resort não existe muito para ver para além de uma visita de meio-dia ao redor da ilha, com destaque para as salinas, poça de maré da buracona e visitar uns tubarões juvenis junto à costa. De resto, existe a hipótese de um passeio à vila de Santa Maria para ver os costumes locais e comprar uns souvenirs.
CONCLUSÃO
Foi uma experiência satisfatória mas com alguns senãos. O resort é novo, é grande, mas não é um destino de praia, o foco está direcionado para férias de piscina. Existe também a questão do staff, entretenimento e qualidade dos restaurantes gourmet, tudo problemas que vejo como prioritários para a gestão do resort.
Em relação ao destino “Sal”, tem a seu favor a distância curta de viagem a partir de Lisboa e o clima quente e seco, mas de resto é uma miséria fora do resort, muito pouco para ver e experimentar em relação à concorrência nas caraíbas nesta gama de preços.
DICAS
- Deixei uma gorjeta diária de 2 euros ao staff de limpeza do quarto;
- Podem ir a pé ao longo do areal até à vila de Santa Maria, contudo é bem mais comodo pedir um táxi na receção, tem um custo de 3 euros por viagem e deixa mesmo no centro da Vila;
- Por falar em Santa Maria, recomendo comprarem lá os souvenirs, porque os que existem na loja do resort são um simples rebranding de material que existe à venda noutros resorts da Riu;
- Se quiserem fazer excursões, recomendo apenas a volta de meio-dia à ilha, saem de manha e chegam ao hotel por volta das 14h00, é mais do que o suficiente para terem ideia do que é o “Sal” fora do resort;
- Não são necessários adaptadores de corrente para as tomadas, são compatíveis com o que usamos em Portugal, e o quarto tem portas USB para carregar equipamento eletrónico.
Como se efetuam os transfers?
Neste caso, como foi um pacote da Abreu, o transfer foi tratado pelos agentes deles em Cabo Verde sem quaisquer constrangimentos
Taxa turística?
Existe uma taxa mas a mesma já estava incluída no pacote turístico, é algo a ter em atenção se planeiam viajar por conta própria
Moeda?
Gorjetas, compras e similares, são pagas ou em escudos de cabo verde ou euros, todas as lojas aceitam ambas
Visto?
Com passaporte português não é necessário visto de entrada
Vacinação e teste covid?
Apresentação do certificado de vacinação covid bastou para entrar e sair sem teste
Mosquitos, animais, alergias?
Não senti quaisquer mosquitos, não sendo necessário o uso de repelente. Em relação às alergias, o clima seco foi bastante agradável para a minha Asma.
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