petrus
Membro Ativo
Olá Comunidade,
Venho partilhar convosco um pouco das nossas últimas férias que incluíram um fim de semana em Barcelona e um cruzeiro Pullmantour Mediterrano Ocidental, conhecido por “5 Maravillas del Mediterráneo”.
Naturalmente que cada um vive e sente as férias à sua maneira e bebe de forma diferente o que as viagens têm para lhe oferecer, sendo que os cruzeiros têm a aliciante adicional, para nós, de a própria viagem já ser também parte do destino… que acabam por ser vários sem necessidade de andar a refazer malas, voos, transferes…
Preparação:
Foi tudo marcado com alguma antecedência (cerca de 3 meses), aproveitando uma promoção que surgiu para este cruzeiro no site da Logi…, embora a aquisição do mesmo possa também ser feito em qualquer agência de viagens (nós comprámos na Abre…) ou no próprio site da empresa de cruzeiros… maio parece-nos um bom mês: ainda não está muito calor, é fora da época alta, os dias são grandes e como fomos apenas os dois não há problemas com férias escolares ou dificuldade em gerir férias com colegas de trabalho…
Uma vez reservado o cruzeiro tratámos directamente das viagens (fomos na nossa companhia de bandeira por uma questão simpatia e preço já que tinha umas milhas para gastar). Quem sai do Porto tem mais sorte já que a Ryan… voa para lá directamente. Da capital não há muitas opções em termos de voos directos.
O hotel, para duas noites, não foi nada de luxuoso (um singelo 3 estrelas) e tinha que obedecer a vários critérios: central (no nosso caso Paralel, que fica perto do Porto, das ramblas…), ter pequeno-almoço (não sei sair à rua em jejum) e ter transportes públicos (metro mesmo à porta).
Como o embarque no cruzeiro é feito na segunda-feira, a opção foi passar o fim de semana em Barcelona e assim fazer mais um destino numa só viagem e rentabilizar mais o tempo e o dinheiro…
Viagem:
Não há muito a destacar. Ambos os voos foram perfeitamente normais e sem grandes atrasos. A nossa companhia continua a ser mediana, mas faz-nos sentir em casa e um lanchito sempre com sabor ao nosso país é agradável. Nas duas viagens o voo ia praticamente lotados e a maioria não eram portugueses, estamos mesmo na moda e ainda bem! Para variar, as malas não sofreram nada de especial. Pela negativa, a companhia fez uma mala pequena (habitualmente de cabine) ir para o porão, embora não tenha cobrado por isso (mal era)!
Para as deslocações de e para o aeroporto existe uma miríade de opções, em função do tempo, dos custos, da vontade de cada um, do espírito de aventura… nós optámos pela opção mais simples e menos onerosa: comprar uma caderneta T10, ir do terminal T1 para o T2, apanhar o comboio, depois o metro (linha T3) e chegar ao destino. É uma solução mais demorada (cerca de 1 hora) mais baratíssima: pouco mais de 1 euro, por pessoa. Toda a informação aqui. Está excelente este site: como sair do aeroporto de Barcelona | passaporte BCN
O resto do tempo andámos a pé (muito e confirmado pela modernice tecnológica que conta os nossos passos no telemóvel) e de metro. Para quem tem pouco tempo ou vontade de caminhar o bus turístico é uma opção e existem dois trajectos diferentes, mas não usámos.
A estação de metro mais perto do porto é Drassanes. Dá para ir a pé até ao molhe de embarque (neste caso era o B), mas é muito longe e com malas atrás ainda pior! Ali ao pé e por detrás do edifício da “Duana” está o PortBus (autocarro azul) que passa os dias a fazer o trajeto e custa 3 euros por pessoa (4 para ida e volta, desde que no mesmo dia, que não era o caso).
O que ver em Barcelona:
O delírio de Gaudi tem muito para ver! Naturalmente que 2 dias se tornam insuficientes, mas já dá para ficar com uma panorâmica geral e desfrutar um bocado, com a certeza que muito ficou para descobrir. Diria que o ideal serão uns 4 dias. Menciono apenas alguns que considero obrigatórios:
Sagrada Família: magnífica! As imagens não fazem jus ao que realmente é! Percebe-se ser o monumento mais visitado de Espanha e estar ainda inacabado. Se quiserem entrar façam um favor a vós mesmos: comprem os bilhetes antes! As filas são grandes e pode já nem haver bilhetes! Subir ou não às torres é uma opção de cada um. Não se esqueçam de ir à cripta (entrada livre, mas atenção aos horários que no dia que fomos fechava às 14:30) e ao museu. Estava muito nublado pelo que os efeitos de luz podiam ser ainda mais grandiosos. Supostamente fica terminada em meados da próxima década.
Ramblas: uma loucura de animação e de gente! Para fazer com calma e incluir o mercado da boquería, um saltinho ao bairro gótico (ao lado), à Plaza de Catalunya, à antiga catedral…
Parque Guell: mais um delírio de Gaudi que vale bem a pena. Dantes era todo gratuito, mas agora não. Vão andar muito, mas vale a pena e não se esqueçam de ir ao miradouro. A parte central é paga e mais ainda se quiserem incluir o museu. Ali a 2 passos está a experiência de Gaudi a 4 D que impressiona, mas também é paga!
La Pedrera: mais um clássico da cidade. A vista exterior já impressiona, mas o interior muito mais! Não tinha quase fila para bilhetes, mas os preços são salgados, também! Aproveitem e percorram o Passeig de Gracia para se sentirem pobres (eu senti)…
Muito ficou para ver, mas o tempo não deu para mais! Faltou o parque de diversões, Montjuic, a casa Batló, o parlamento, a praia, o museu de Picasso, Montserrat e tanto, tanto, mais!
Última nota: a segurança já viu melhores dias e até presenciamos uma fuga após roubo. Algum cuidado é recomendável. Aparte isso, é uma cidade com tanto para ver e desfrutar, com boa comida, ambiente descontraído… mas os custos são um pouco mais elevados que cá, sobretudo para as entradas nas principais atracções da cidade. Se quiserem ir visitar mesmo muita coisa facilmente “torram” 200 euros por pessoa! Fica ao critério de cada um!
Gaudi e Eu:
Pedrera:
Vitral:
Cruzeiro:
Vamos agora ao que era o principal objectivo da nossa viagem: o cruzeiro pelo mediterrâneo ocidental. Depois de sair do PortBus fomos para as filas para tratar de entregar as malas, cartão de embarque. Se o fizeram NÃO esquecer de fazer o check-in online antes. Vão poupar muito tempo! Nós em meia hora estávamos no barco depois de todas as formalidades. Houve quem levasse duas horas!
Sovereign: O barco em si não é o supra-sumo. Já sabíamos ao que íamos e também o que pagámos, mas assumo que foi uma agradável surpresa (foi apenas o nosso segundo cruzeiro). Tudo limpinho e organizado e o barco como foi “revisto” há cerca de 2 anos está a brilhar e aquelas tonalidades e materiais dourados dão-lhe um toque mais clássico de que gostámos muito! Além disso como não é muito grande (menos de 3.000 passageiros e não ia cheio) não há tanto aquela noção de caixote gigante!
Vida a bordo: é bastante descontraída e existe restaurante a bordo livre em que não somos “obrigados” às restrições de horas, mesas… a comida é razoável, a tripulação muito simpática e afável, as habitações limpinhas e razoáveis (ficamos no piso mais baixo por opção de custos e menos oscilação e a escotilha dava luz natural suficiente. Tem boa animação, várias zonas de lazer (incluindo disco), bares, casino, lojas para compras… está lá tudo. Todos os dias colocam na cabina o diário de bordo e ficamos sempre a saber tudo o que vai acontecer, incluindo as referências à noite de gala, cores de roupa preferenciais por cada noite… existe uma série de estratégias para nos fazer gastar dinheiro (fotos, excursões, casino, bingo…), mas fica ao critério de cada um e não são chatos. O TI tem restrições, mas podem fazer update… pagando!
Passageiros: diria que 70% são espanhóis, 10% portugueses e os restantes 20% de tudo: França, Inglaterra, Alemanha, Brasil, Turquia, Argentina… uma verdadeira babel! Curiosamente (ou não) a faixa etária média era bastante elevada, embora existissem pessoas jovens e até crianças.
Excursões: este é um aspecto importante (fundamental, para nós). Há 3 forma de as fazer: pela pullmantour (solução mais cara, mas mais cómoda, com desembarque primeiro, mais segura, várias opções de visita); por livre (sem qualquer tipo de assistência, gira e barata, mas que se pode tornar mais complicada, nomeadamente em locais onde há entradas com filas de espera) e exige um controlo apertado do tempo), por agências alternativas (a nossa opção, neste caso pela shore2sho…, mas há outras). Escolham de acordo com a vossa preferência e podem tomar a decisão, no caso de escolherem as organizadas pelo barco, decidir apenas lá. Para o último dia têm a opção de transfer para o aeroporto e até mesmo uma visita guiada à cidade, antes de vos deixar no local combinado.
Novo Capitão
Vista do barco sobre Barcelona
Venho partilhar convosco um pouco das nossas últimas férias que incluíram um fim de semana em Barcelona e um cruzeiro Pullmantour Mediterrano Ocidental, conhecido por “5 Maravillas del Mediterráneo”.
Naturalmente que cada um vive e sente as férias à sua maneira e bebe de forma diferente o que as viagens têm para lhe oferecer, sendo que os cruzeiros têm a aliciante adicional, para nós, de a própria viagem já ser também parte do destino… que acabam por ser vários sem necessidade de andar a refazer malas, voos, transferes…
Preparação:
Foi tudo marcado com alguma antecedência (cerca de 3 meses), aproveitando uma promoção que surgiu para este cruzeiro no site da Logi…, embora a aquisição do mesmo possa também ser feito em qualquer agência de viagens (nós comprámos na Abre…) ou no próprio site da empresa de cruzeiros… maio parece-nos um bom mês: ainda não está muito calor, é fora da época alta, os dias são grandes e como fomos apenas os dois não há problemas com férias escolares ou dificuldade em gerir férias com colegas de trabalho…
Uma vez reservado o cruzeiro tratámos directamente das viagens (fomos na nossa companhia de bandeira por uma questão simpatia e preço já que tinha umas milhas para gastar). Quem sai do Porto tem mais sorte já que a Ryan… voa para lá directamente. Da capital não há muitas opções em termos de voos directos.
O hotel, para duas noites, não foi nada de luxuoso (um singelo 3 estrelas) e tinha que obedecer a vários critérios: central (no nosso caso Paralel, que fica perto do Porto, das ramblas…), ter pequeno-almoço (não sei sair à rua em jejum) e ter transportes públicos (metro mesmo à porta).
Como o embarque no cruzeiro é feito na segunda-feira, a opção foi passar o fim de semana em Barcelona e assim fazer mais um destino numa só viagem e rentabilizar mais o tempo e o dinheiro…
Viagem:
Não há muito a destacar. Ambos os voos foram perfeitamente normais e sem grandes atrasos. A nossa companhia continua a ser mediana, mas faz-nos sentir em casa e um lanchito sempre com sabor ao nosso país é agradável. Nas duas viagens o voo ia praticamente lotados e a maioria não eram portugueses, estamos mesmo na moda e ainda bem! Para variar, as malas não sofreram nada de especial. Pela negativa, a companhia fez uma mala pequena (habitualmente de cabine) ir para o porão, embora não tenha cobrado por isso (mal era)!
Para as deslocações de e para o aeroporto existe uma miríade de opções, em função do tempo, dos custos, da vontade de cada um, do espírito de aventura… nós optámos pela opção mais simples e menos onerosa: comprar uma caderneta T10, ir do terminal T1 para o T2, apanhar o comboio, depois o metro (linha T3) e chegar ao destino. É uma solução mais demorada (cerca de 1 hora) mais baratíssima: pouco mais de 1 euro, por pessoa. Toda a informação aqui. Está excelente este site: como sair do aeroporto de Barcelona | passaporte BCN
O resto do tempo andámos a pé (muito e confirmado pela modernice tecnológica que conta os nossos passos no telemóvel) e de metro. Para quem tem pouco tempo ou vontade de caminhar o bus turístico é uma opção e existem dois trajectos diferentes, mas não usámos.
A estação de metro mais perto do porto é Drassanes. Dá para ir a pé até ao molhe de embarque (neste caso era o B), mas é muito longe e com malas atrás ainda pior! Ali ao pé e por detrás do edifício da “Duana” está o PortBus (autocarro azul) que passa os dias a fazer o trajeto e custa 3 euros por pessoa (4 para ida e volta, desde que no mesmo dia, que não era o caso).
O que ver em Barcelona:
O delírio de Gaudi tem muito para ver! Naturalmente que 2 dias se tornam insuficientes, mas já dá para ficar com uma panorâmica geral e desfrutar um bocado, com a certeza que muito ficou para descobrir. Diria que o ideal serão uns 4 dias. Menciono apenas alguns que considero obrigatórios:
Sagrada Família: magnífica! As imagens não fazem jus ao que realmente é! Percebe-se ser o monumento mais visitado de Espanha e estar ainda inacabado. Se quiserem entrar façam um favor a vós mesmos: comprem os bilhetes antes! As filas são grandes e pode já nem haver bilhetes! Subir ou não às torres é uma opção de cada um. Não se esqueçam de ir à cripta (entrada livre, mas atenção aos horários que no dia que fomos fechava às 14:30) e ao museu. Estava muito nublado pelo que os efeitos de luz podiam ser ainda mais grandiosos. Supostamente fica terminada em meados da próxima década.
Ramblas: uma loucura de animação e de gente! Para fazer com calma e incluir o mercado da boquería, um saltinho ao bairro gótico (ao lado), à Plaza de Catalunya, à antiga catedral…
Parque Guell: mais um delírio de Gaudi que vale bem a pena. Dantes era todo gratuito, mas agora não. Vão andar muito, mas vale a pena e não se esqueçam de ir ao miradouro. A parte central é paga e mais ainda se quiserem incluir o museu. Ali a 2 passos está a experiência de Gaudi a 4 D que impressiona, mas também é paga!
La Pedrera: mais um clássico da cidade. A vista exterior já impressiona, mas o interior muito mais! Não tinha quase fila para bilhetes, mas os preços são salgados, também! Aproveitem e percorram o Passeig de Gracia para se sentirem pobres (eu senti)…
Muito ficou para ver, mas o tempo não deu para mais! Faltou o parque de diversões, Montjuic, a casa Batló, o parlamento, a praia, o museu de Picasso, Montserrat e tanto, tanto, mais!
Última nota: a segurança já viu melhores dias e até presenciamos uma fuga após roubo. Algum cuidado é recomendável. Aparte isso, é uma cidade com tanto para ver e desfrutar, com boa comida, ambiente descontraído… mas os custos são um pouco mais elevados que cá, sobretudo para as entradas nas principais atracções da cidade. Se quiserem ir visitar mesmo muita coisa facilmente “torram” 200 euros por pessoa! Fica ao critério de cada um!
Gaudi e Eu:
Pedrera:
Vitral:
Cruzeiro:
Vamos agora ao que era o principal objectivo da nossa viagem: o cruzeiro pelo mediterrâneo ocidental. Depois de sair do PortBus fomos para as filas para tratar de entregar as malas, cartão de embarque. Se o fizeram NÃO esquecer de fazer o check-in online antes. Vão poupar muito tempo! Nós em meia hora estávamos no barco depois de todas as formalidades. Houve quem levasse duas horas!
Sovereign: O barco em si não é o supra-sumo. Já sabíamos ao que íamos e também o que pagámos, mas assumo que foi uma agradável surpresa (foi apenas o nosso segundo cruzeiro). Tudo limpinho e organizado e o barco como foi “revisto” há cerca de 2 anos está a brilhar e aquelas tonalidades e materiais dourados dão-lhe um toque mais clássico de que gostámos muito! Além disso como não é muito grande (menos de 3.000 passageiros e não ia cheio) não há tanto aquela noção de caixote gigante!
Vida a bordo: é bastante descontraída e existe restaurante a bordo livre em que não somos “obrigados” às restrições de horas, mesas… a comida é razoável, a tripulação muito simpática e afável, as habitações limpinhas e razoáveis (ficamos no piso mais baixo por opção de custos e menos oscilação e a escotilha dava luz natural suficiente. Tem boa animação, várias zonas de lazer (incluindo disco), bares, casino, lojas para compras… está lá tudo. Todos os dias colocam na cabina o diário de bordo e ficamos sempre a saber tudo o que vai acontecer, incluindo as referências à noite de gala, cores de roupa preferenciais por cada noite… existe uma série de estratégias para nos fazer gastar dinheiro (fotos, excursões, casino, bingo…), mas fica ao critério de cada um e não são chatos. O TI tem restrições, mas podem fazer update… pagando!
Passageiros: diria que 70% são espanhóis, 10% portugueses e os restantes 20% de tudo: França, Inglaterra, Alemanha, Brasil, Turquia, Argentina… uma verdadeira babel! Curiosamente (ou não) a faixa etária média era bastante elevada, embora existissem pessoas jovens e até crianças.
Excursões: este é um aspecto importante (fundamental, para nós). Há 3 forma de as fazer: pela pullmantour (solução mais cara, mas mais cómoda, com desembarque primeiro, mais segura, várias opções de visita); por livre (sem qualquer tipo de assistência, gira e barata, mas que se pode tornar mais complicada, nomeadamente em locais onde há entradas com filas de espera) e exige um controlo apertado do tempo), por agências alternativas (a nossa opção, neste caso pela shore2sho…, mas há outras). Escolham de acordo com a vossa preferência e podem tomar a decisão, no caso de escolherem as organizadas pelo barco, decidir apenas lá. Para o último dia têm a opção de transfer para o aeroporto e até mesmo uma visita guiada à cidade, antes de vos deixar no local combinado.
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