Pedro85
Membro Conhecido
Corria o mês de julho de 2019. Estava satisfeitíssimo pois tinha acabado de dar a volta ao mundo e tinha tudo corrido bem. Nessa altura não tinha nenhuma viagem marcada, o que era uma novidade nos últimos tempos.
Numa conversa com um colega que não costuma viajar muito, diz-me que o único país que talvez lhe fizesse perder a cabeça era a Nova Zelândia. Admito que nessa altura, nunca esteve nas minhas prioridades, mas claro fiquei com aquilo na cabeça.
Comecei então a pesquisar preços de bilhetes de avião e a avaliar datas e orçamentos... Conseguia preços de ida e volta por companhias chinesas a cerca de 700/800 € com escalas em Shanghai ou Pequim! Mas nunca tinha estado no Dubai, e embora não fosse um destino que me chamasse muito, tinha em mente visitar a cidade numa conexão de uma viagem qualquer. Após alguma investigação, conseguia que a viagem ida e volta pela Emirates até à Nova Zelândia (com uma pequena paragem na Austrália), desde Londres Stansted, e com paragem de 1 dia útil no Dubai, ficasse por 890€! Nem pensei duas vezes e marquei logo. E tinha a vantagem de ir para a ilha Sul (Queenstown) e voltar desde a ilha Norte (Auckland), o que iria permitir poupar bastante tempo.
Os voos entre Porto e Londres Stansted foram pela Ryanair e ficaram a 150€ já com bagagem de porão.
Assim, o plano foi o seguinte:
Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.
Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.
Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).
Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).
Dia 05 (25 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 06 (26 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 07 (27 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 08 (28 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 09 (29 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 10 (01 Março): Ferry da Ilha Sul para a Ilha Norte.
Dia 11 (02 Março): Ilha Norte
Dia 12 (03 Março): Ilha Norte
Dia 13 (04 Março): Ilha Norte
Dia 14 (05 Março): Ilha Norte
Dia 15 (06 Março): Ilha Norte. Voo Auckland – Dubai.
Dia 16 (07 Março): Voo Dubai – Londres. Voo Londres – Porto.
Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.
Tinha chegado então o grande dia, após 7 meses de espera e bastante planeamento! Apanhei o Voo desde o Porto para Londres Stansted, onde era a escala de cerca de 5 horas.
Já o voo de 7h de Londres para o Dubai foi pela Emirates. Tenho de admitir que o avião não me impressionou, e a companhia tem mais fama do que realmente é. Não quero com isto dizer o serviço foi mau atenção. Cheguei então ao Dubai já passava da meia noite e só tive tempo de apanhar um taxi até ao hotel. Gostei da forma como têm organizada a questão dos taxis no aeroporto, a minha experiência no médio oriente não tinha sido a melhor em relação a transportes, mas no Dubai nota-se uma preocupação do governo a nível da imagem do país. Ali tinha a certeza que viajava num “taxi oficial”.
Estavam cerca de 20ºC, uma temperatura bem agradável para quem tinha acabado de chegar de um inverno europeu.
Entretanto, a comida que me deram no avião caiu-me mal e acabei por dormir pouco nessa noite. As férias não estavam a começar da melhor maneira!
Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.
Não pude desfrutar do buffet do hotel ao pequeno almoço, mas entretanto fui ficando melhor durante a manhã. O dia foi dedicado a visitar a cidade. Os pontos em destaque, Dubai Mall, Burj Khalifa, Dubai Fountains (espectáculo das fontes), Marina, praia Jumeirah e Burj Al Arab.
De notar que a maioria dos turistas eram indianos. E nem sempre tinham o melhor nível de educação em questões de filas e respeito pelo próximo.
Ficam aqui algumas fotografias tiradas durante o dia. Uma nota para o espectáculo das fontes em frente ao Burj Khalifa e Dubai Mall, é de facto grandioso!
O Dubai correspondeu às expectativas pessoais. Ou seja, é engraçado de ver mas não me vejo a voltar só para visitar a cidade. Embora um dia gostasse de fazer um safari no deserto e visitar Abu Dabi.
Achei o preço da subida ao Burj Khalifa bastante caro, tendo em conta a vista que temos. Já subi a muitas torres deste género e que não a achei nada por aí além, mas pronto é a maior do mundo e fica registada.
Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).
O dia (e noite) foi passado na viagem de avião. O voo até Sydney, onde ia fazer uma escala de algumas horas, durou quase 14h. O avião da Emirates era o enorme A380 de dois andares.
Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).
O voo chegou a Sydney por volta das 7h da manhã locais. Como só tinha o voo para a Nova Zelândia às 14h40, decidi dar um salto à cidade e relembrar os tempos vividos 2 anos atrás. Era a segunda vez que estava em Sydney e na Austrália, aliás nesse mesmo dia fazia 2 anos que iniciei a viagem de regresso da minha primeira incursão por lá.
Apanhei o “Airport Link” e em questão de 20 minutos estava no centro da cidade. Estava um lindo dia, com céu azul, e mesmo sendo bastante cedo fazia já muito calor. Deixo algumas fotografias.
Fica aqui um conselho. Quem puder que evite apanhar o metro no aeroporto de Sydney (tanto no terminal nacional como no internacional) pois é cobrada uma sobretaxa. Como não tinha muito tempo e não queria andar muito ao Sol até à estação mais perto (ainda tinha um longo caminho até ao destino final), decidi pagar mais e entrar no aeroporto.
Voltei então ao aeroporto de Sydney para apanhar o último voo (finalmente!) da viagem de ida, para Queenstown, sul da Nova Zelândia. Desta vez a companhia foi a Jetstar, parceira da Emirates.
E após mais cerca de 3h, cheguei finalmente ao destino final, a Queenstown! Mal saí do avião senti logo uma diferença climática, embora estando Sol fazia algum vento e estava um pouco de frio. Tive de vestir o casaco!
Na imigração perdi imenso tempo, eles são muito minuciosos e muito exigentes. Não com o facto de entrarmos no país, mas com o que levamos connosco (frutas, sementes, terra no calçado, ...). Após passar essa fase, levantei o carro alugado e, após jantar segui para o AirBNB que tinha reservado nas redondezas do aeroporto.
Nota para a necessidade de ter carta internacional para conduzir na Nova Zelândia. Eu não sabia (falha de pesquisa minha, pois nunca precisei em países deste género) e tive de esperar mais 1h pela tradução da mesma.
Deixo algumas fotos do momento em que o avião se estava a aproximar da ilha sul da Nova Zelândia. Foi amor à primeira vista!
Numa conversa com um colega que não costuma viajar muito, diz-me que o único país que talvez lhe fizesse perder a cabeça era a Nova Zelândia. Admito que nessa altura, nunca esteve nas minhas prioridades, mas claro fiquei com aquilo na cabeça.
Comecei então a pesquisar preços de bilhetes de avião e a avaliar datas e orçamentos... Conseguia preços de ida e volta por companhias chinesas a cerca de 700/800 € com escalas em Shanghai ou Pequim! Mas nunca tinha estado no Dubai, e embora não fosse um destino que me chamasse muito, tinha em mente visitar a cidade numa conexão de uma viagem qualquer. Após alguma investigação, conseguia que a viagem ida e volta pela Emirates até à Nova Zelândia (com uma pequena paragem na Austrália), desde Londres Stansted, e com paragem de 1 dia útil no Dubai, ficasse por 890€! Nem pensei duas vezes e marquei logo. E tinha a vantagem de ir para a ilha Sul (Queenstown) e voltar desde a ilha Norte (Auckland), o que iria permitir poupar bastante tempo.
Os voos entre Porto e Londres Stansted foram pela Ryanair e ficaram a 150€ já com bagagem de porão.
Assim, o plano foi o seguinte:
Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.
Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.
Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).
Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).
Dia 05 (25 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 06 (26 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 07 (27 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 08 (28 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 09 (29 Fevereiro): Ilha Sul
Dia 10 (01 Março): Ferry da Ilha Sul para a Ilha Norte.
Dia 11 (02 Março): Ilha Norte
Dia 12 (03 Março): Ilha Norte
Dia 13 (04 Março): Ilha Norte
Dia 14 (05 Março): Ilha Norte
Dia 15 (06 Março): Ilha Norte. Voo Auckland – Dubai.
Dia 16 (07 Março): Voo Dubai – Londres. Voo Londres – Porto.
Dia 01 (21 Fevereiro): Voo Porto – Londres. Voo Londres – Dubai.
Tinha chegado então o grande dia, após 7 meses de espera e bastante planeamento! Apanhei o Voo desde o Porto para Londres Stansted, onde era a escala de cerca de 5 horas.
Já o voo de 7h de Londres para o Dubai foi pela Emirates. Tenho de admitir que o avião não me impressionou, e a companhia tem mais fama do que realmente é. Não quero com isto dizer o serviço foi mau atenção. Cheguei então ao Dubai já passava da meia noite e só tive tempo de apanhar um taxi até ao hotel. Gostei da forma como têm organizada a questão dos taxis no aeroporto, a minha experiência no médio oriente não tinha sido a melhor em relação a transportes, mas no Dubai nota-se uma preocupação do governo a nível da imagem do país. Ali tinha a certeza que viajava num “taxi oficial”.
Estavam cerca de 20ºC, uma temperatura bem agradável para quem tinha acabado de chegar de um inverno europeu.
Entretanto, a comida que me deram no avião caiu-me mal e acabei por dormir pouco nessa noite. As férias não estavam a começar da melhor maneira!
Dia 02 (22 Fevereiro): Dubai.
Não pude desfrutar do buffet do hotel ao pequeno almoço, mas entretanto fui ficando melhor durante a manhã. O dia foi dedicado a visitar a cidade. Os pontos em destaque, Dubai Mall, Burj Khalifa, Dubai Fountains (espectáculo das fontes), Marina, praia Jumeirah e Burj Al Arab.
De notar que a maioria dos turistas eram indianos. E nem sempre tinham o melhor nível de educação em questões de filas e respeito pelo próximo.
Ficam aqui algumas fotografias tiradas durante o dia. Uma nota para o espectáculo das fontes em frente ao Burj Khalifa e Dubai Mall, é de facto grandioso!
O Dubai correspondeu às expectativas pessoais. Ou seja, é engraçado de ver mas não me vejo a voltar só para visitar a cidade. Embora um dia gostasse de fazer um safari no deserto e visitar Abu Dabi.
Achei o preço da subida ao Burj Khalifa bastante caro, tendo em conta a vista que temos. Já subi a muitas torres deste género e que não a achei nada por aí além, mas pronto é a maior do mundo e fica registada.
Dia 03 (23 Fevereiro): Voo Dubai – Sydney (Austrália).
O dia (e noite) foi passado na viagem de avião. O voo até Sydney, onde ia fazer uma escala de algumas horas, durou quase 14h. O avião da Emirates era o enorme A380 de dois andares.
Dia 04 (24 Fevereiro): Voo Sydney – Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia).
O voo chegou a Sydney por volta das 7h da manhã locais. Como só tinha o voo para a Nova Zelândia às 14h40, decidi dar um salto à cidade e relembrar os tempos vividos 2 anos atrás. Era a segunda vez que estava em Sydney e na Austrália, aliás nesse mesmo dia fazia 2 anos que iniciei a viagem de regresso da minha primeira incursão por lá.
Apanhei o “Airport Link” e em questão de 20 minutos estava no centro da cidade. Estava um lindo dia, com céu azul, e mesmo sendo bastante cedo fazia já muito calor. Deixo algumas fotografias.
Fica aqui um conselho. Quem puder que evite apanhar o metro no aeroporto de Sydney (tanto no terminal nacional como no internacional) pois é cobrada uma sobretaxa. Como não tinha muito tempo e não queria andar muito ao Sol até à estação mais perto (ainda tinha um longo caminho até ao destino final), decidi pagar mais e entrar no aeroporto.
Voltei então ao aeroporto de Sydney para apanhar o último voo (finalmente!) da viagem de ida, para Queenstown, sul da Nova Zelândia. Desta vez a companhia foi a Jetstar, parceira da Emirates.
E após mais cerca de 3h, cheguei finalmente ao destino final, a Queenstown! Mal saí do avião senti logo uma diferença climática, embora estando Sol fazia algum vento e estava um pouco de frio. Tive de vestir o casaco!
Na imigração perdi imenso tempo, eles são muito minuciosos e muito exigentes. Não com o facto de entrarmos no país, mas com o que levamos connosco (frutas, sementes, terra no calçado, ...). Após passar essa fase, levantei o carro alugado e, após jantar segui para o AirBNB que tinha reservado nas redondezas do aeroporto.
Nota para a necessidade de ter carta internacional para conduzir na Nova Zelândia. Eu não sabia (falha de pesquisa minha, pois nunca precisei em países deste género) e tive de esperar mais 1h pela tradução da mesma.
Deixo algumas fotos do momento em que o avião se estava a aproximar da ilha sul da Nova Zelândia. Foi amor à primeira vista!