Cristina Sousa
Membro Conhecido
A cidade das casinhas coloridas, rasgada por canais, qual Veneza em miniatura, estava na mira há algum tempo, e na lista de desejos mais premente. Tanto era o desejo, que acabei por o partilhar e "contaminar" mais uns tantos.
Este ano, o passeio fotográfico do grupo de fotografia a que pertenço, o Núcleo de Fotografia de Vermoim, foi à Rota dos Vinhos da Alsácia. Como seríamos muitos (17), o planeamento foi feito com meses de antecedência. Os voos foram comprados em Janeiro (para Maio), e decidimos voar para o Euroairport, pois para além de sair mais em conta, tinha excelentes horários, permitindo aproveitar bem quer o dia da ida, quer o do regresso.
Um alerta para quem viaja nos primeiros voos da manhã. As filas para passar o rx são imensas, e não justifica chegar em cima da hora. As pressas não são boas conselheiras e já depois de passar o controle do rx, um dos amigos constatou que não tinha com ele nenhum documento de identificação (veio a descobrir horas depois que a carteira com o cartão de cidadão e demais documentos e dinheiro ficou caída no carro que o levou ao aeroporto). Resultado: ficou em terra!
Alugamos carro no aeroporto de Basel por 4 dias e tudo correu impecável. Reservamos hotel bem próximo do centro de Colmar, com parque de estacionamento mesmo em frente, gratuíto após as 19h. Uma mais valia. Tivemos ainda a preciosa ajuda de um português emigrado em Colmar há mais de duas décadas - o que se revelou um excelente guia.
Depois de uma viagem pontual e tranquila, chegamos ao euroairport. Carros levantados, rumamos a Colmar.
Não estava nos planos nem fazia parte do roteiro, mas por indicação do senhor da rent-a-car, na ida para Colmar, fizemos um pequeno desvio e fomos até ao
Prometeram-nos que dali se poderia observar toda a Alsácia, mas o dia estava meio nublado, e à medida que se subia, menor era a panorâmica. Acabamos por não ir à torre, já que implicava uma subida pedestre de cerca de meia hora para cada lado e a visibilidade era pequena.
Em contrapartida, na berma da estrada, deparamo-nos com neve em pleno mês de Maio e um vento de cortar.
O que mais vimos por ali foi ciclistas, parece que é prática irem treinar naquela zona, e indiferentes ao frio que se fazia sentir, lá subiam montanha acima enquanto nós, dentro do carro descíamos a encosta suplicando por sol e calor.
E de lá de cima fizeram-nos a vontade. À medida que se ia descendo a montanha, as nuvens desapareciam e o sol raiava cada vez com mais intensidade!
As paisagens eram lindas, muita vegetação e verdura.
Na chegada a Colmar, um sol radioso e uma temperatura primaveril recebeu-nos de braços abertos. Afinal, era o nosso destino de eleição!
Colmar dispensa apresentações.
Com pouco mais de 60 mil habitantes, mas já com muitos turistas, de pouco precisa para ser apelidada de charmosa.
Qualquer descrição que possa ser feita da cidade, ficará sempre aquém da realidade.
Depois de um rápido almoço, partimos à descoberta da cidade.
O centro da cidade é relativamente pequeno, faz-se muito bem a pé.
Por entre ruas com comércio, lojas das conhecidas marcas, restaurantes, e souvenirs, percorremos admirados a zona até aos canais.
Passamos pela famosa Maison des Têtes. Onde actualmente funciona um restaurante, o edifício é uma mansão histórica que data de 1609, e é sem dúvida a mais famosa jóia de Colmar. Outrora propriedade da bolsa do vinho da cidade, é um monumento histórico protegido desde 1898.No estilo renascentista, tem uma fachada notável, com três andares e notabiliza-se pelas suas 106 pequenas cabeças humanas que lhe deram o nome.
Seguimos por outras ruas, apreciando as bonitas fachadas.
Passamos por um museu e espreitamos o seu pátio.
Este ano, o passeio fotográfico do grupo de fotografia a que pertenço, o Núcleo de Fotografia de Vermoim, foi à Rota dos Vinhos da Alsácia. Como seríamos muitos (17), o planeamento foi feito com meses de antecedência. Os voos foram comprados em Janeiro (para Maio), e decidimos voar para o Euroairport, pois para além de sair mais em conta, tinha excelentes horários, permitindo aproveitar bem quer o dia da ida, quer o do regresso.
Um alerta para quem viaja nos primeiros voos da manhã. As filas para passar o rx são imensas, e não justifica chegar em cima da hora. As pressas não são boas conselheiras e já depois de passar o controle do rx, um dos amigos constatou que não tinha com ele nenhum documento de identificação (veio a descobrir horas depois que a carteira com o cartão de cidadão e demais documentos e dinheiro ficou caída no carro que o levou ao aeroporto). Resultado: ficou em terra!
Alugamos carro no aeroporto de Basel por 4 dias e tudo correu impecável. Reservamos hotel bem próximo do centro de Colmar, com parque de estacionamento mesmo em frente, gratuíto após as 19h. Uma mais valia. Tivemos ainda a preciosa ajuda de um português emigrado em Colmar há mais de duas décadas - o que se revelou um excelente guia.
Depois de uma viagem pontual e tranquila, chegamos ao euroairport. Carros levantados, rumamos a Colmar.
Não estava nos planos nem fazia parte do roteiro, mas por indicação do senhor da rent-a-car, na ida para Colmar, fizemos um pequeno desvio e fomos até ao
Grand Ballon des Vosges
O Grand Ballon é o pico mais alto das montanhas de Vosges.
Prometeram-nos que dali se poderia observar toda a Alsácia, mas o dia estava meio nublado, e à medida que se subia, menor era a panorâmica. Acabamos por não ir à torre, já que implicava uma subida pedestre de cerca de meia hora para cada lado e a visibilidade era pequena.
Em contrapartida, na berma da estrada, deparamo-nos com neve em pleno mês de Maio e um vento de cortar.
O que mais vimos por ali foi ciclistas, parece que é prática irem treinar naquela zona, e indiferentes ao frio que se fazia sentir, lá subiam montanha acima enquanto nós, dentro do carro descíamos a encosta suplicando por sol e calor.
E de lá de cima fizeram-nos a vontade. À medida que se ia descendo a montanha, as nuvens desapareciam e o sol raiava cada vez com mais intensidade!
As paisagens eram lindas, muita vegetação e verdura.
Na chegada a Colmar, um sol radioso e uma temperatura primaveril recebeu-nos de braços abertos. Afinal, era o nosso destino de eleição!
Colmar dispensa apresentações.
Com pouco mais de 60 mil habitantes, mas já com muitos turistas, de pouco precisa para ser apelidada de charmosa.
Qualquer descrição que possa ser feita da cidade, ficará sempre aquém da realidade.
Depois de um rápido almoço, partimos à descoberta da cidade.
O centro da cidade é relativamente pequeno, faz-se muito bem a pé.
Por entre ruas com comércio, lojas das conhecidas marcas, restaurantes, e souvenirs, percorremos admirados a zona até aos canais.
Passamos pela famosa Maison des Têtes. Onde actualmente funciona um restaurante, o edifício é uma mansão histórica que data de 1609, e é sem dúvida a mais famosa jóia de Colmar. Outrora propriedade da bolsa do vinho da cidade, é um monumento histórico protegido desde 1898.No estilo renascentista, tem uma fachada notável, com três andares e notabiliza-se pelas suas 106 pequenas cabeças humanas que lhe deram o nome.
Seguimos por outras ruas, apreciando as bonitas fachadas.
Passamos por um museu e espreitamos o seu pátio.
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