Nuno Rodrigues
Membro Ativo
Caros viajantes,
Após reflexão acerca de onde passar o reveillon e tendo em conta a grande inflação de preços em Portugal, decidimos, eu a minha companheira e o nosso bebé de 6 semanas, passar o reveillon na tranquilidade do lar e usar o dinheiro poupado, numa aventura em busca das Luzes do Norte.
Partida a 12 de Janeiro de Lisboa para Reyjkiavik, com regresso dia 15. Voos Play Airlines( low cost Islandesa) reservados na edreams, em troca de 345€.
Aproveito para elogiar esta companhia, não só pelo profissionalismo a bordo, e pontualidade.
Carro reservado para 3 dias na Zerocar, por 202€, pegada e largada no aeroporto, seguro contra todos, sem franquias.
A chegada foi tardia portanto, foi-nos facultado um código de acesso à chave de um Kia Picanto, estacionado a parcos metros da saída do aeroporto.
Infelizmente a nossa chegada começou com um pequeno incidente, o carrinho de bebé foi-nos devolvido sem uma peça, onde encaixa ovo. Apesar de tudo, foi fácil e rápido reclamar, e felizmente que o carrinho não ficou totalmente inutilizável.(Ainda aguardamos por resolução)
Depois desse percalço, partimos em direção ao Lighthouse inn, a norte do aeroporto, junto ao mar, uma pequena vila a 10 minutos de distância chamada Gardur. Pareceu-nos bem para passar a primeira noite e depositámos grandes esperanças em poder ter um primeiro vislumbre da famosa aurora boreal.
A ansiedade era muita e mal conseguimos dormir, íamos alternadamente à janela ver se a magia acontecia, mas nada. Apesar do fracasso o céu era igualmente maravilhoso e o nascer do dia presenteou-nos com luzes maravilhosas.
O hotel é rústico, todo revestido a madeira, o pequeno almoço é bom, sem deslumbrar. A coima foi de 122€.
Fizemos check-out e partimos para outro destino.
Estávamos perto da Blue Lagoon mas o acesso a crianças era limitado a mais de 2 anos, por esse motivo deixámos essa experiência para outras núpcias.
Dirigimo-nos à cascata Seljalandsfoss, mais a sul, viajámos cerca de 120km em cerca de 3 horas com paragens pelo meio para apreciar paisagens, comer ou dar de comer e acariciar os cavalos Islandeses.
Dizer que, nos supermercados onde passámos para abastecer, os produtos mais caros face a Portugal, é a carne e o peixe. Alguns produtos de primeira necessidade são inclusivé mais baratos do que em Portugal, como é o caso do leite da nossa pipoca. É bom lembrar que os salários são altíssimos, em média 3500€.
A Islândia vive do turismo e da pesca, tem um nível baixíssimo de corrupção, sem dúvida, um exemplo a seguir.
Já de noite, viajámos para Reyjkiavik onde ficaríamos hospedados por mais 2 noites no ODDSSON Hotel.
Uma vez mais fizemos o caminho todo a olhar para o céu na esperança, sempre na esperança que alguma luz inusitada nos fizesse ganhar o dia e tornar a nossa visita ainda mais especial.
O céu estrelado não desiludiu, mostrando-nos todo o seu esplendor espacial, fizemos algumas paragens em locais inóspitos, longe da poluição luminosa da cidade, mas acabámos por desistir da nossa caçada.
O jantar em Reykiavik seria no McDonald's, não fosse o mesmo ter falido por aquelas bandas em 2008, a alternativa é o Metro, em tudo parecido ao original. Foram 30€ por dois menus, aproximadamente, 4500 Coroas.
Constatei também a pouca agilidade e simpatia dos Islandeses no que toca a servir, situação que foi recorrente ao longo dos dias.
O nosso hotel tinha parque subterrâneo privativo, comodidade bem conveniente, dadas as temperaturas de -10° no exterior.
O pequeno almoço é bom, buffet bem composto, ao som de xutos e pontapés. Surpresa feita por uma Portuguesa trabalha no local, e que nos surpreendeu de que maneira.
De resto, o hotel não tem receção, os acessos são feitos com códigos e a limpeza deixa muito a desejar. Inclusivé fui eu que troquei toalhas e roupas da cama, e foi por ter reclamado a falta desse serviço. Indicaram-me um armário onde recolher os materiais, só faltou andar de aspirador a limpar as carpetes.
Enfim, mau, por 110€ por noite, merecia melhor, mas nem tudo foi mau.
O terceiro dia ficou guardado para o círculo dourado, Strokkur um geiser que explode a 15 metros de altura, catarata de Gullfoss, absolutamente idílica, o poder da natureza e o parque de Pingvellir, onde se encontram as placas tectónicas de Euro-Ásia e América.
Esperámos no parque pela chegada tardia da Aurora, o ambiente era prometedor, mas ela nunca chegou. Enfim, há viagens assim, fica a faltar a cereja no topo do bolo.
Voltámos para Reyjkiavik, e fomos à caça de gastronomia.
A nossa pesquisa direcionou-nos para uma famosa sopa de lagosta que pode ser degustada por 2500 Coroas e um cachorro quente, que era supostamente um regalo mas que está ao nível do Ikea, só muda o preço 1500 Coroas.
Assim terminou a nossa última noite, circulando pela cidade com temperaturas impróprias para cardíacos.
No último dia antes de voltarmos para o aeroporto, deu para conhecer melhor a capital à luz do dia.
A Aurora presenteou-nos timidamente já em pleno voo, com uma despedida com desejo de voltar
Após reflexão acerca de onde passar o reveillon e tendo em conta a grande inflação de preços em Portugal, decidimos, eu a minha companheira e o nosso bebé de 6 semanas, passar o reveillon na tranquilidade do lar e usar o dinheiro poupado, numa aventura em busca das Luzes do Norte.
Partida a 12 de Janeiro de Lisboa para Reyjkiavik, com regresso dia 15. Voos Play Airlines( low cost Islandesa) reservados na edreams, em troca de 345€.
Aproveito para elogiar esta companhia, não só pelo profissionalismo a bordo, e pontualidade.
Carro reservado para 3 dias na Zerocar, por 202€, pegada e largada no aeroporto, seguro contra todos, sem franquias.
A chegada foi tardia portanto, foi-nos facultado um código de acesso à chave de um Kia Picanto, estacionado a parcos metros da saída do aeroporto.
Infelizmente a nossa chegada começou com um pequeno incidente, o carrinho de bebé foi-nos devolvido sem uma peça, onde encaixa ovo. Apesar de tudo, foi fácil e rápido reclamar, e felizmente que o carrinho não ficou totalmente inutilizável.(Ainda aguardamos por resolução)
Depois desse percalço, partimos em direção ao Lighthouse inn, a norte do aeroporto, junto ao mar, uma pequena vila a 10 minutos de distância chamada Gardur. Pareceu-nos bem para passar a primeira noite e depositámos grandes esperanças em poder ter um primeiro vislumbre da famosa aurora boreal.
A ansiedade era muita e mal conseguimos dormir, íamos alternadamente à janela ver se a magia acontecia, mas nada. Apesar do fracasso o céu era igualmente maravilhoso e o nascer do dia presenteou-nos com luzes maravilhosas.
O hotel é rústico, todo revestido a madeira, o pequeno almoço é bom, sem deslumbrar. A coima foi de 122€.
Fizemos check-out e partimos para outro destino.
Estávamos perto da Blue Lagoon mas o acesso a crianças era limitado a mais de 2 anos, por esse motivo deixámos essa experiência para outras núpcias.
Dirigimo-nos à cascata Seljalandsfoss, mais a sul, viajámos cerca de 120km em cerca de 3 horas com paragens pelo meio para apreciar paisagens, comer ou dar de comer e acariciar os cavalos Islandeses.
Dizer que, nos supermercados onde passámos para abastecer, os produtos mais caros face a Portugal, é a carne e o peixe. Alguns produtos de primeira necessidade são inclusivé mais baratos do que em Portugal, como é o caso do leite da nossa pipoca. É bom lembrar que os salários são altíssimos, em média 3500€.
A Islândia vive do turismo e da pesca, tem um nível baixíssimo de corrupção, sem dúvida, um exemplo a seguir.
Já de noite, viajámos para Reyjkiavik onde ficaríamos hospedados por mais 2 noites no ODDSSON Hotel.
Uma vez mais fizemos o caminho todo a olhar para o céu na esperança, sempre na esperança que alguma luz inusitada nos fizesse ganhar o dia e tornar a nossa visita ainda mais especial.
O céu estrelado não desiludiu, mostrando-nos todo o seu esplendor espacial, fizemos algumas paragens em locais inóspitos, longe da poluição luminosa da cidade, mas acabámos por desistir da nossa caçada.
O jantar em Reykiavik seria no McDonald's, não fosse o mesmo ter falido por aquelas bandas em 2008, a alternativa é o Metro, em tudo parecido ao original. Foram 30€ por dois menus, aproximadamente, 4500 Coroas.
Constatei também a pouca agilidade e simpatia dos Islandeses no que toca a servir, situação que foi recorrente ao longo dos dias.
O nosso hotel tinha parque subterrâneo privativo, comodidade bem conveniente, dadas as temperaturas de -10° no exterior.
O pequeno almoço é bom, buffet bem composto, ao som de xutos e pontapés. Surpresa feita por uma Portuguesa trabalha no local, e que nos surpreendeu de que maneira.
De resto, o hotel não tem receção, os acessos são feitos com códigos e a limpeza deixa muito a desejar. Inclusivé fui eu que troquei toalhas e roupas da cama, e foi por ter reclamado a falta desse serviço. Indicaram-me um armário onde recolher os materiais, só faltou andar de aspirador a limpar as carpetes.
Enfim, mau, por 110€ por noite, merecia melhor, mas nem tudo foi mau.
O terceiro dia ficou guardado para o círculo dourado, Strokkur um geiser que explode a 15 metros de altura, catarata de Gullfoss, absolutamente idílica, o poder da natureza e o parque de Pingvellir, onde se encontram as placas tectónicas de Euro-Ásia e América.
Esperámos no parque pela chegada tardia da Aurora, o ambiente era prometedor, mas ela nunca chegou. Enfim, há viagens assim, fica a faltar a cereja no topo do bolo.
Voltámos para Reyjkiavik, e fomos à caça de gastronomia.
A nossa pesquisa direcionou-nos para uma famosa sopa de lagosta que pode ser degustada por 2500 Coroas e um cachorro quente, que era supostamente um regalo mas que está ao nível do Ikea, só muda o preço 1500 Coroas.
Assim terminou a nossa última noite, circulando pela cidade com temperaturas impróprias para cardíacos.
No último dia antes de voltarmos para o aeroporto, deu para conhecer melhor a capital à luz do dia.
A Aurora presenteou-nos timidamente já em pleno voo, com uma despedida com desejo de voltar
Anexos
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