RicardoRibeiro
Membro
Olá a todos.
Depois de, no ano passado, ter ido passar o fim de semana da Páscoa à ilha de São Miguel (Açores), este ano foi a vez de visitar a ilha da Madeira durante 4 dias (face aos 3 do ano passado em São Miguel).
Mais uma vez, foi tudo marcado por mim, no inicio de janeiro.
Voos EasyJet via Lisboa: LIS-FNC às 7h do dia 25 de março, FNC-LIS 21h10m do dia 28. Custo: Ligeiramente mais de 500 € para 3 pessoas
Estacionamento: Já que teria de ir do Porto a Lisboa, sermos 3 pessoas e os horários em questão, o carro pareceu ser a opção sensata. Mais uma vez optamos pelo serviço da EasyParking que é absolutamente irrepreensivel. Até fico admirado como uma serviço relativamente barato consegue ser tão eficaz. Custo: 15 €.
Alojamento: Desta vez optamos por ficar alojados num ponto mais central (em São Miguel ficamos mais retirados de Ponta Delgada). Escolhemos os Apartamentos Turisticos Atlandida, num estudio superior com dois quartos, reservado via Booking, sem pequeno almoço. Estacionar nas imediações do local não é facil e, por isso, optou-se por solicitar o acesso á garagem, com um custo adicional. A localização deste “hotel” é realmente o ponto forte: com um centro comercial a 1 minuto a pé, com supermercado e restauração, e a marina do funchal a 2 passos também. A tipologia do estudio é peculiar já que um dos quartos, a casa de banho e a cozinha/sala de estar são no mesmo espaço, sendo o outro quarto separado. No entanto, esse outro quarto não casa de banho, o que faz com que o seu hóspede, caso precise de usar o WC durante a noite, acabe por perturbar quem está no outro quarto com a luz do WC. Com esta configuração penso que duas casa de banho eram fundamentais. Podiam também tapar as luzes do router que fica mesmo de frente a uma das camas (em contrapartida, o sinal do Wi-Fi). Custo: 285 € + 15 € do acesso à garagem (com caução de 40 € pelo comando de acesso à garagem, devolvida no fim, obviamente).
Rent-a-car: A experiencia com Hertz tem sido boa e, como tal, manteve-se a aposta. Até porque permite ainda poupar algum tempo no levantamento da viatura. Um segmento B (Vw Polo, Renault Clio) a gasolina foi o escolhido, no entanto foi-nos entregue uma Renault Scenic a Diesel. Custo: 200 € praticamente certos.
Ora, e com isto, a sexta feira começa bem cedo. 2h30 da madrugada rumo à capital para deixar o nosso carro às 5h no estacionamento. Tudo com tempo para que houvesse margem algum imprevisto.
Chegados à Madeira, por motivos profissionais e pela localização do aeroporto, seguimos em direcção a Machico, Caniçal e à Zona Industrial. Cumprida a obrigação profissional, fomos espreitar a ponta de São Lourenço. Seguimos depois em direção a Faial, passado antes por Ribeira de Machico e indo almoçar a Santana.
Esta primeira refeição foi no Restaurante Casa Velha, junto ao kartodromo, e provou-se o Bife de Atum. O local é agradável mas nada de especial. O próprio prato não me cativou, mesmo estando muito longe de me desagradar. No fundo, foi cumprida a tradição de provar o famoso bife.
Inicio da tarde, estômago finalmente preenchido e vamos experimentar uma pequena caminhada. Acabamos por parar em Ribeiro Frio e percorrer os 3 quilómetros da Vereda dos Balcões (PR11). O percurso é curto e fácil, na medida certa para não esperarmos muito do seu final: um miradouro com uma vista gira.
Seguimos depois em direcção ao Funchal, passando o resto da tarde na estrada (já não me recordo concretamente a rota), parando aqui e ali, absorvendo o possível, para chegar ao hotel relativamente cedo, tomar um banho, dar uma volta pelo centro, umas compras no supermercado, jantar e descansar. Os jantares acabaram por ser sempre takeway no hotel: muito cómodo. Já que tínhamos as condições, valia a pena aproveitar.
O sábado começa cedo, como deve de ser, uma pequena volta pela marina e pela avenida com o sol ainda baixo.
Depois do pequeno almoço tomado, energias em alta, rumamos ao Pico do Areeiro. O objectivo era fazer o percurso, a pé, entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo (PR1). As vistas são absolutamente fantásticas.
O objectivo acabou por não ser alcançado. As vertigens tomaram conta do meu pai e ao fim de um bom quilometro e meio voltamos para trás, na altura, preocupados para que chegássemos bem ao carro, mas depois, com um amargo de boca por não ter feito o percurso que imagino ser mais espectacular do todos. Fica aqui um motivo para voltar.
Parecendo que não, são quase horas do almoço e toca a procurar um poiso. Fomos parar, novamente, a Santana porque no dia anterior, no caminho de regresso, agradou-nos a vista do Restaurante Estrela do Norte. E não estávamos enganados.
O restaurante recebe vários grupos de excursões, o que deverá significar alguma coisa, e a espetada em pau de louro foi a melhor que provei em toda a estadia.
Foi também a refeição mais cara da estadia - ~50€ para os 3 – mas valeu bem a pena.
Depois disto era preciso mexer. Mais uma caminhada, desta vez algo mais longo do que os 3 quilómetros: Levada do Caldeirão Verde (PR9). Um percurso interessante, com uns pequenos túneis e um final que, sendo bonito e imponente, não é de cortar a respiração.
Com 3 horas gastas e algum cansaço nas pernas, começamos a pensar em rumar ao Funchal e dar por terminado o dia. Desta vez seguimos em direcção a São Jorge, para depois fazer a ligação São Vicente – Encumeada, descer à Ribeira Brava e seguir para o hotel. Ainda antes de chegar ao Funchal, e com o sol mesmo a por-se, foi quase em contra relógio que paramos na Cabo Girão para apreciar a paisagem. Mesmo assim, no timing não foi perfeito e uma meia hora mais cedo tinha sido o ideal. Valeu por estar praticamente vazio e e permitir ainda apreciar o Funchal naquela particular hora. Deu ainda vontade de lá voltar no dia seguinte. O que acabou por acontecer.
Domingo, novo erger madrugador e nova volta pela avenida que, desta vez, estava com o céu mais carregado. Ainda no continente, um do objectivos para uma destas manhãs era ver o nascer do sol no Cabo Girão. Acontece que o local é fechado e apenas abre às 8h (fechando às 20h), o que coincide com o nascer do sol. Para fazer o que gostava, queria lá está já entre as 7h e as 7h30m, o que, pelos vistos, não é possível.
Depois de mais esta paragem, a última neste local, seguimos em direcção à Calheta, acabando por passar a manhã, e o inicio da tarde, entre este local, Paul do Mar e Porto Moniz. Segue-se nova paragem para almoçar e a escolha recai no Restaurante Rocha Mar na Calheta. Um bife regional é pedido e o arrependimento assalta-me quando vejo e, principalmente, cheiro, o misto de peixe que é servido ao lado. Se o arrependimento alimentasse, estava satisfeito
O dia estava mesmo a pedir uma caminhada e a Levada das 25 Fontes (PR6) estava mesmo ali, começando em Rabaçal. Já esta levada tem um fim merecedor.
Mais uma tarde passada, mais uns quilómetros nas pernas e uma viagem até ao Funchal via Ribeira Brava.
Para segunda feira ficaram alguns pontos de interesse particulares, nada de muito temporizado, para que não hajam pressões nem problemas na chegada ao aeroporto e entrega do carro na Hertz, ás 19h.
Breve passagem no estádio dos Barreiros e na Choupana, uma paragem no miradouro do Terreiro da Luta, uma visita ao jardim público do Monte e uma vista de olhos na tradicional descida de cestas. Este ultimo ponto em particular deixou-me perplexo. Se o teleférico no Funchal tem preços de turista (8,25 € por adulto para um sentido), a descida das cestas é inqualificável. Duas pessoas 30 € e três pessoas 45 €. Isto para dois quilómetros de descida, numa estrada que nem cortada ao transito está. facturas não vi e preços afixados também não, só os consegui descobrir vendo o que os cliente pagavam. Deixou-me :O Eu quero ir para a ilha concessionar uma qualquer descida .
Nova passagem pelo Funchal para almoçar, já que não valia a pena seguir para norte. Depois de alguma prospecção, acabamos por nos sentar no Restaurante Terrace D’Ajuda graças à simpática funcionário que nos apresentou o espaço mas também aos pouco usuais porteiros: dois papagaios (ou araras, não sou conhecedor).
Bem, aqui, o serviço é rei. A atenção da funcionária, quer no pedido, quer na entrada – oferta – quer durante a refeição é excepcional. As pessoas param à porta para apreciar os peculiares porteiros, tiram fotos e a funcionária permite-se a colocar-lhe um papagaio (pressupondo que o seja) ao ombro para a foto, apresentando-lhes o restaurante e deixando-os seguir livremente o caminho. Muito, muito bom! No fim, mais um mimo, uma oferta de copinho de vinho regional, sobre o qual não posso tecer qualquer consideração já que não bebo álcool. Simpatias que nos colocam um sorriso na cara.
Parte da tarde passada no Jardim Botânico mas tocada por mais uma desilusão à entrada: A zona das aves exóticas está encerrada. Mesmo assim, o custo da entrada mantêm-se nos 5,50 € o que me obrigou a comentar com o porteiro. Talvez por falar português nem mereci resposta. Para a próxima tento em inglês.
Depois disto, uma passagem pela marginal de Machico, com uma pequena pausa para fazer horas até à entrega do carro à Hertz e volta ao aeroporto.
Em resumo, e comparando a Madeira com os Açores (São Miguel), foi bastante agradavel e gratificante, mas a pureza dos Açores agradam-me mais. A Madeira é puramente turistica e, como se não bastasse, muito focada nos ingleses. Cheguei a sentir-me “estranho” mesmo estando no meu país.
Tirando isso, parece um queijo suíço graças à quantidade nunca vista, por mim, de túneis, tem uma diversidade incrível e livra, como há sardaniscas
E é com estas amigas, e com um peculiar espantalho, que me despeço. Peço-vos desculpa se exagerei e me alonguei demasiado mas ultimamente a quantidade de reports sobre a esta ilha pouca. Caso achem que devo reduzir, fá-lo-ei.
Boas viagens
Depois de, no ano passado, ter ido passar o fim de semana da Páscoa à ilha de São Miguel (Açores), este ano foi a vez de visitar a ilha da Madeira durante 4 dias (face aos 3 do ano passado em São Miguel).
Mais uma vez, foi tudo marcado por mim, no inicio de janeiro.
Voos EasyJet via Lisboa: LIS-FNC às 7h do dia 25 de março, FNC-LIS 21h10m do dia 28. Custo: Ligeiramente mais de 500 € para 3 pessoas
Estacionamento: Já que teria de ir do Porto a Lisboa, sermos 3 pessoas e os horários em questão, o carro pareceu ser a opção sensata. Mais uma vez optamos pelo serviço da EasyParking que é absolutamente irrepreensivel. Até fico admirado como uma serviço relativamente barato consegue ser tão eficaz. Custo: 15 €.
Alojamento: Desta vez optamos por ficar alojados num ponto mais central (em São Miguel ficamos mais retirados de Ponta Delgada). Escolhemos os Apartamentos Turisticos Atlandida, num estudio superior com dois quartos, reservado via Booking, sem pequeno almoço. Estacionar nas imediações do local não é facil e, por isso, optou-se por solicitar o acesso á garagem, com um custo adicional. A localização deste “hotel” é realmente o ponto forte: com um centro comercial a 1 minuto a pé, com supermercado e restauração, e a marina do funchal a 2 passos também. A tipologia do estudio é peculiar já que um dos quartos, a casa de banho e a cozinha/sala de estar são no mesmo espaço, sendo o outro quarto separado. No entanto, esse outro quarto não casa de banho, o que faz com que o seu hóspede, caso precise de usar o WC durante a noite, acabe por perturbar quem está no outro quarto com a luz do WC. Com esta configuração penso que duas casa de banho eram fundamentais. Podiam também tapar as luzes do router que fica mesmo de frente a uma das camas (em contrapartida, o sinal do Wi-Fi). Custo: 285 € + 15 € do acesso à garagem (com caução de 40 € pelo comando de acesso à garagem, devolvida no fim, obviamente).
Rent-a-car: A experiencia com Hertz tem sido boa e, como tal, manteve-se a aposta. Até porque permite ainda poupar algum tempo no levantamento da viatura. Um segmento B (Vw Polo, Renault Clio) a gasolina foi o escolhido, no entanto foi-nos entregue uma Renault Scenic a Diesel. Custo: 200 € praticamente certos.
Ora, e com isto, a sexta feira começa bem cedo. 2h30 da madrugada rumo à capital para deixar o nosso carro às 5h no estacionamento. Tudo com tempo para que houvesse margem algum imprevisto.
Chegados à Madeira, por motivos profissionais e pela localização do aeroporto, seguimos em direcção a Machico, Caniçal e à Zona Industrial. Cumprida a obrigação profissional, fomos espreitar a ponta de São Lourenço. Seguimos depois em direção a Faial, passado antes por Ribeira de Machico e indo almoçar a Santana.
Esta primeira refeição foi no Restaurante Casa Velha, junto ao kartodromo, e provou-se o Bife de Atum. O local é agradável mas nada de especial. O próprio prato não me cativou, mesmo estando muito longe de me desagradar. No fundo, foi cumprida a tradição de provar o famoso bife.
Inicio da tarde, estômago finalmente preenchido e vamos experimentar uma pequena caminhada. Acabamos por parar em Ribeiro Frio e percorrer os 3 quilómetros da Vereda dos Balcões (PR11). O percurso é curto e fácil, na medida certa para não esperarmos muito do seu final: um miradouro com uma vista gira.
Seguimos depois em direcção ao Funchal, passando o resto da tarde na estrada (já não me recordo concretamente a rota), parando aqui e ali, absorvendo o possível, para chegar ao hotel relativamente cedo, tomar um banho, dar uma volta pelo centro, umas compras no supermercado, jantar e descansar. Os jantares acabaram por ser sempre takeway no hotel: muito cómodo. Já que tínhamos as condições, valia a pena aproveitar.
O sábado começa cedo, como deve de ser, uma pequena volta pela marina e pela avenida com o sol ainda baixo.
Depois do pequeno almoço tomado, energias em alta, rumamos ao Pico do Areeiro. O objectivo era fazer o percurso, a pé, entre o Pico do Areeiro e o Pico Ruivo (PR1). As vistas são absolutamente fantásticas.
O objectivo acabou por não ser alcançado. As vertigens tomaram conta do meu pai e ao fim de um bom quilometro e meio voltamos para trás, na altura, preocupados para que chegássemos bem ao carro, mas depois, com um amargo de boca por não ter feito o percurso que imagino ser mais espectacular do todos. Fica aqui um motivo para voltar.
Parecendo que não, são quase horas do almoço e toca a procurar um poiso. Fomos parar, novamente, a Santana porque no dia anterior, no caminho de regresso, agradou-nos a vista do Restaurante Estrela do Norte. E não estávamos enganados.
O restaurante recebe vários grupos de excursões, o que deverá significar alguma coisa, e a espetada em pau de louro foi a melhor que provei em toda a estadia.
Foi também a refeição mais cara da estadia - ~50€ para os 3 – mas valeu bem a pena.
Depois disto era preciso mexer. Mais uma caminhada, desta vez algo mais longo do que os 3 quilómetros: Levada do Caldeirão Verde (PR9). Um percurso interessante, com uns pequenos túneis e um final que, sendo bonito e imponente, não é de cortar a respiração.
Com 3 horas gastas e algum cansaço nas pernas, começamos a pensar em rumar ao Funchal e dar por terminado o dia. Desta vez seguimos em direcção a São Jorge, para depois fazer a ligação São Vicente – Encumeada, descer à Ribeira Brava e seguir para o hotel. Ainda antes de chegar ao Funchal, e com o sol mesmo a por-se, foi quase em contra relógio que paramos na Cabo Girão para apreciar a paisagem. Mesmo assim, no timing não foi perfeito e uma meia hora mais cedo tinha sido o ideal. Valeu por estar praticamente vazio e e permitir ainda apreciar o Funchal naquela particular hora. Deu ainda vontade de lá voltar no dia seguinte. O que acabou por acontecer.
Domingo, novo erger madrugador e nova volta pela avenida que, desta vez, estava com o céu mais carregado. Ainda no continente, um do objectivos para uma destas manhãs era ver o nascer do sol no Cabo Girão. Acontece que o local é fechado e apenas abre às 8h (fechando às 20h), o que coincide com o nascer do sol. Para fazer o que gostava, queria lá está já entre as 7h e as 7h30m, o que, pelos vistos, não é possível.
Depois de mais esta paragem, a última neste local, seguimos em direcção à Calheta, acabando por passar a manhã, e o inicio da tarde, entre este local, Paul do Mar e Porto Moniz. Segue-se nova paragem para almoçar e a escolha recai no Restaurante Rocha Mar na Calheta. Um bife regional é pedido e o arrependimento assalta-me quando vejo e, principalmente, cheiro, o misto de peixe que é servido ao lado. Se o arrependimento alimentasse, estava satisfeito
O dia estava mesmo a pedir uma caminhada e a Levada das 25 Fontes (PR6) estava mesmo ali, começando em Rabaçal. Já esta levada tem um fim merecedor.
Mais uma tarde passada, mais uns quilómetros nas pernas e uma viagem até ao Funchal via Ribeira Brava.
Para segunda feira ficaram alguns pontos de interesse particulares, nada de muito temporizado, para que não hajam pressões nem problemas na chegada ao aeroporto e entrega do carro na Hertz, ás 19h.
Breve passagem no estádio dos Barreiros e na Choupana, uma paragem no miradouro do Terreiro da Luta, uma visita ao jardim público do Monte e uma vista de olhos na tradicional descida de cestas. Este ultimo ponto em particular deixou-me perplexo. Se o teleférico no Funchal tem preços de turista (8,25 € por adulto para um sentido), a descida das cestas é inqualificável. Duas pessoas 30 € e três pessoas 45 €. Isto para dois quilómetros de descida, numa estrada que nem cortada ao transito está. facturas não vi e preços afixados também não, só os consegui descobrir vendo o que os cliente pagavam. Deixou-me :O Eu quero ir para a ilha concessionar uma qualquer descida .
Nova passagem pelo Funchal para almoçar, já que não valia a pena seguir para norte. Depois de alguma prospecção, acabamos por nos sentar no Restaurante Terrace D’Ajuda graças à simpática funcionário que nos apresentou o espaço mas também aos pouco usuais porteiros: dois papagaios (ou araras, não sou conhecedor).
Bem, aqui, o serviço é rei. A atenção da funcionária, quer no pedido, quer na entrada – oferta – quer durante a refeição é excepcional. As pessoas param à porta para apreciar os peculiares porteiros, tiram fotos e a funcionária permite-se a colocar-lhe um papagaio (pressupondo que o seja) ao ombro para a foto, apresentando-lhes o restaurante e deixando-os seguir livremente o caminho. Muito, muito bom! No fim, mais um mimo, uma oferta de copinho de vinho regional, sobre o qual não posso tecer qualquer consideração já que não bebo álcool. Simpatias que nos colocam um sorriso na cara.
Parte da tarde passada no Jardim Botânico mas tocada por mais uma desilusão à entrada: A zona das aves exóticas está encerrada. Mesmo assim, o custo da entrada mantêm-se nos 5,50 € o que me obrigou a comentar com o porteiro. Talvez por falar português nem mereci resposta. Para a próxima tento em inglês.
Depois disto, uma passagem pela marginal de Machico, com uma pequena pausa para fazer horas até à entrega do carro à Hertz e volta ao aeroporto.
Em resumo, e comparando a Madeira com os Açores (São Miguel), foi bastante agradavel e gratificante, mas a pureza dos Açores agradam-me mais. A Madeira é puramente turistica e, como se não bastasse, muito focada nos ingleses. Cheguei a sentir-me “estranho” mesmo estando no meu país.
Tirando isso, parece um queijo suíço graças à quantidade nunca vista, por mim, de túneis, tem uma diversidade incrível e livra, como há sardaniscas
E é com estas amigas, e com um peculiar espantalho, que me despeço. Peço-vos desculpa se exagerei e me alonguei demasiado mas ultimamente a quantidade de reports sobre a esta ilha pouca. Caso achem que devo reduzir, fá-lo-ei.
Boas viagens
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