Informações uteis sobre o Japão ou 日本国
Capital: Tóquio com 12 790 000 habitantes cerca de 10% da população do País
Moeda: Yen (JPY) 1€ = ±131.21 Yen
Topografia
O arquipélago japonês faz parte do arco de montanhas no Pacífico situado ao longo da costa leste do continente asiático. O arquipélago é formado por quatro grandes ilhas e mais de mil ilhas menores, formando no total 370.000 Km². Isto corresponde, de uma forma grosseira, às dimensões da Finlândia ou da Itália. As quatro maiores ilhas são Hokkaido, um pouco menor que a Irlanda, aproximadamente 83.000 Km², Honshu, pouco maior que a Grã-Bretanha, 231.000 quilómetros quadrados, Kyushu, um pouco maior que a Tailândia, 42.000 Km² e Shikoku, mais ou menos do tamanho da Sardenha. 1.900 Km². Entre as várias ilhas menores, as maiores são as de Okinawa, na cadeira de Ryukyuan e Sado, ao largo da costa do norte de Honshu. Após a guerra do Pacífico, em 1945, o Japão perdeu o controle de muitos territórios que têm vindo a ser reclamados como parte do império nipónico antes da guerra: inclui as ilhas Curilas, Sacalina, Karafuto, as ilhas de Ryukyu, bem como as outras ilhas do Pacífico, a Formosa e a Coréia. Os Estados Unidos devolveram em 1968 as ilhas de Bonin e em 1972 Okinawa. O Japão reclama a posse das quatro ilhas ao norte, as ilhas Curilas, ocupadas pela Rússia desde 1945, sendo este o ponto de maior fricção entre os dois países. A topografia do arquipélago, tal como a conhecemos hoje, data do fim da era glacial, há doze mil anos aproximadamente. Através de fósseis e de vestígios arqueológicos sabe-se que o Japão fazia parte do continente asiático durante a era dos gelos. Com a queda das temperaturas, formou-se o gelo polar, os oceanos recuaram e formaram-se pontes ligando ao continente. Animais de toda a espécie caminharam até o Japão. Os animais foram seguidos por caçadores que se estabeleceram no que é hoje o Japão. No fim da era glacial, as temperaturas começaram a aumentar, o gelo polar recuou e o nível do mares voltou a subir. Doze mil anos atrás os mares cortaram as pontes de terra e separaram o arquipélago do continente asiático. O Japão é um país de altas montanhas, vulcões activos, vales profundos, florestas silenciosas, rios correndo velozes e mares bruxuleantes. O arquipélago é formado por montanhas, a maior parte delas vulcânicas. Vulcões, fontes termais quentes e terramotos são características deste país. Sabe-se que mais de cento e oitenta vulcões entraram em actividade na Era Quaternária do período geológico e mais de quarenta ainda permanecem em actividade. O monte Fuji está adormecido, mas vulcões como Sakurajim, Aso, Asama, Bandai e Mihara vomitam lava pelas crateras activas. São frequentes os tremores de terra. Os japoneses contam mil por ano, sendo comuns terramotos de grau 4 ou de grau 6 na escala Richter. O terramoto que destruiu Tokyo em 1923 era de grau 8,2. Como se têm registado muitos sismos num ciclo de sessenta anos, muitos nipónicos esperam já há algum tempo um abalo devastador na área da capital. Os tremores de terra no mar podem causar ondas enormes, conhecidas por tsunami, que invadem de centenas a milhares de milhas da costa. A maior parte da superfície do Japão é montanhosa e cerca de 75% do terreno apresenta declives com mais de quinze graus. Em muitos lugares do país as montanhas vêm mesmo até à faixa costeira, extremamente recortada, deixando apenas os vales dos rios e as planícies costeiras em forma de leque para a sedentarização, a agricultura e o desenvolvimento industrial. São estes os motivos que levam à grande concentração de cidades e ao grande desenvolvimento industrial ao longo da estreita costa do Pacífico na faixa entre Tokyo e Osaka e ao longo das costas do mar interior. Vários arcos montanhosos coincidem, formando assim a espinha dorsal do arquipélago japonês. Noutros tempos, as cadeias montanhosas serviram como ponto de ligação, especialmente através de Honshu, muito difíceis de transpor e encorajaram e desenvolveram a sedentarização e as culturas nos estreitos vales e nas grandes bacias costeiras, contribuindo assim para as diferenças regionais e características locais e, no período pré-moderno, para o controle de clãs de famílias ou de senhores feudais. As montanhas e os vulcões deram ao Japão energia hidroeléctrica, fontes termais quentes, estâncias de verão e de inverno e vários parques nacionais espectaculares.
As montanhas também contribuíram para o sistema básico de irrigação, bem como para a formação dos rios. A maior parte dos cursos de água são pequenos, com menos de 300 km, correndo rapidamente das montanhas para o mar. São muito poucos os rios navegáveis e apenas nas partes mais baixas. Antes da construção de pontes modernas e das novas técnicas de abertura de estradas, os rios constituíam sérios obstáculos para o transporte e a comunicação. A grande precipitação e muitos canais fluviais significam que historicamente o Japão foi abençoado com muitas reservas de água para a irrigação. Embora abundante, a água dos rios, por si só, tem sido insuficiente para a indústria, a agricultura e as necessidades domésticas. A água de superfície tem sido substituída pela água subterrânea e a energia hidroeléctrica por petróleo e energia nuclear. O Japão é densamente arborizado. Cerca de 70% da área do país, incluindo uma grande parte da região montanhosa, são florestas. Só é comparável com os países escandinavos e esta média é muito mais alta do que os 30% mundiais. Correspondendo aos climas: sub-árctico, temperado frio, temperado e de zonas subtropicais, há quatro grandes zonas de floresta. No norte, em Hokkaido, as florestas são de folha persistente, folha de agulha, no nordeste de Honshu são de folha persistente mas larga, no sudoeste de Honshu são de folha larga e caduca e nas ilhas de Ryukyu existem florestas tropicais de folha larga e persistente. Ainda se pode encontrar bambus em Honshu e na parte sudoeste do país. Estas zonas florestais situam-se mais concretamente nas regiões montanhosas. No Japão, são muito poucas as cidades rodeadas de extensas florestas. A industrialização moderna, a urbanização e o aumento da população, com a concomitante necessidade de materiais de construção e de petróleo, colocam em risco as florestas. Florestas naturais desapareceram e foram substituídas por floresta plantada, ocupando actualmente mais de 25% da vegetação do Japão. Apesar dos recursos florestais, o Japão importa grandes quantidades de madeira de outros países. A maior parte das matas são boas para combustível, mas não o são para a construção civil.
O Mar
Poucos são os locais do Japão distantes do mar e tal como as montanhas, os mares foram importantes na caracterização deste país. O oceano Pacífico, o mar do Japão e o mar interior exercem grande influência no clima japonês. Os mares que rodeiam o Japão têm constituído sempre uma fonte vital de subsistência e desde os primórdios de sua história que os naturais dependem consideravelmente de algas marinhas, peixe e marisco para a alimentação, assim como de fertilizantes. Exploraram os mares tão intensamente como a terra. Actualmente, porém, a poluição industrial, que reduz as reservas de peixe, a preocupação de protecção às baleias e a outros seres marinhos em perigo de extinção e as tentativas desenvolvidas por outros países no intuito de exercer controle sobre as suas águas territoriais, podem levar a que o Japão não mais exerça uma exploração tão intensa dos recursos marinhos. A condição insular do país teve um profundo impacto na sua história e na sua cultura, pois os mares têm sido o contacto mais directo com o mundo exterior. O Japão dista da Coreia 200 km. Para ir até o ponto mais afastado da China atravessando o mar do Japão percorre-se mais de 800 km. Na época das viagens aéreas, muito rápidas, as distâncias não parecem ser grandes, mas antigamente os mares do Japão eram barreiras assustadoras para a navegação e a comunicação. Esta barreira marítima protegeu o Japão. As comunicações restritas favoreceram uma cultura ímpar e homogénea no arquipélago. A insularidade tornou possível um regime como o do xogunato Tokugawa, que restringiu o contacto com o exterior. Entretanto, o obstáculo marítimo não se tornou intransponível, pois o Japão nunca esteve completamente isolado. Deste o primórdio da história deste país que os mares têm sido o principal canal de comunicação de cultura e de comércio. Ainda hoje, com as viagens aéreas extremamente rápidas, o Japão utiliza o mar para o seu comércio, altamente bem sucedido. O país é altamente dependente da importação de produtos alimentares, de matérias-primas e da exportação de produtos industriais, sendo a maior parte destas importações e exportações escoadas pelo mar. O Japão importa quase 100% do petróleo pelo mar, bem como 95% do seu alumínio, níquel, minério de ferro, estanho e cobre; dois terços dos cereais e a maior parte do feijão de soja são também importados pelo mar. Esta dependência excessiva das exportações e importações através de extensas rotas marítimas, contribuíram para uma sensação de vulnerabilidade em muito japoneses, enquanto ao mesmo tempo também constitui uma fonte inegável de grande prosperidade.
Capital: Tóquio com 12 790 000 habitantes cerca de 10% da população do País
Moeda: Yen (JPY) 1€ = ±131.21 Yen
Topografia
O arquipélago japonês faz parte do arco de montanhas no Pacífico situado ao longo da costa leste do continente asiático. O arquipélago é formado por quatro grandes ilhas e mais de mil ilhas menores, formando no total 370.000 Km². Isto corresponde, de uma forma grosseira, às dimensões da Finlândia ou da Itália. As quatro maiores ilhas são Hokkaido, um pouco menor que a Irlanda, aproximadamente 83.000 Km², Honshu, pouco maior que a Grã-Bretanha, 231.000 quilómetros quadrados, Kyushu, um pouco maior que a Tailândia, 42.000 Km² e Shikoku, mais ou menos do tamanho da Sardenha. 1.900 Km². Entre as várias ilhas menores, as maiores são as de Okinawa, na cadeira de Ryukyuan e Sado, ao largo da costa do norte de Honshu. Após a guerra do Pacífico, em 1945, o Japão perdeu o controle de muitos territórios que têm vindo a ser reclamados como parte do império nipónico antes da guerra: inclui as ilhas Curilas, Sacalina, Karafuto, as ilhas de Ryukyu, bem como as outras ilhas do Pacífico, a Formosa e a Coréia. Os Estados Unidos devolveram em 1968 as ilhas de Bonin e em 1972 Okinawa. O Japão reclama a posse das quatro ilhas ao norte, as ilhas Curilas, ocupadas pela Rússia desde 1945, sendo este o ponto de maior fricção entre os dois países. A topografia do arquipélago, tal como a conhecemos hoje, data do fim da era glacial, há doze mil anos aproximadamente. Através de fósseis e de vestígios arqueológicos sabe-se que o Japão fazia parte do continente asiático durante a era dos gelos. Com a queda das temperaturas, formou-se o gelo polar, os oceanos recuaram e formaram-se pontes ligando ao continente. Animais de toda a espécie caminharam até o Japão. Os animais foram seguidos por caçadores que se estabeleceram no que é hoje o Japão. No fim da era glacial, as temperaturas começaram a aumentar, o gelo polar recuou e o nível do mares voltou a subir. Doze mil anos atrás os mares cortaram as pontes de terra e separaram o arquipélago do continente asiático. O Japão é um país de altas montanhas, vulcões activos, vales profundos, florestas silenciosas, rios correndo velozes e mares bruxuleantes. O arquipélago é formado por montanhas, a maior parte delas vulcânicas. Vulcões, fontes termais quentes e terramotos são características deste país. Sabe-se que mais de cento e oitenta vulcões entraram em actividade na Era Quaternária do período geológico e mais de quarenta ainda permanecem em actividade. O monte Fuji está adormecido, mas vulcões como Sakurajim, Aso, Asama, Bandai e Mihara vomitam lava pelas crateras activas. São frequentes os tremores de terra. Os japoneses contam mil por ano, sendo comuns terramotos de grau 4 ou de grau 6 na escala Richter. O terramoto que destruiu Tokyo em 1923 era de grau 8,2. Como se têm registado muitos sismos num ciclo de sessenta anos, muitos nipónicos esperam já há algum tempo um abalo devastador na área da capital. Os tremores de terra no mar podem causar ondas enormes, conhecidas por tsunami, que invadem de centenas a milhares de milhas da costa. A maior parte da superfície do Japão é montanhosa e cerca de 75% do terreno apresenta declives com mais de quinze graus. Em muitos lugares do país as montanhas vêm mesmo até à faixa costeira, extremamente recortada, deixando apenas os vales dos rios e as planícies costeiras em forma de leque para a sedentarização, a agricultura e o desenvolvimento industrial. São estes os motivos que levam à grande concentração de cidades e ao grande desenvolvimento industrial ao longo da estreita costa do Pacífico na faixa entre Tokyo e Osaka e ao longo das costas do mar interior. Vários arcos montanhosos coincidem, formando assim a espinha dorsal do arquipélago japonês. Noutros tempos, as cadeias montanhosas serviram como ponto de ligação, especialmente através de Honshu, muito difíceis de transpor e encorajaram e desenvolveram a sedentarização e as culturas nos estreitos vales e nas grandes bacias costeiras, contribuindo assim para as diferenças regionais e características locais e, no período pré-moderno, para o controle de clãs de famílias ou de senhores feudais. As montanhas e os vulcões deram ao Japão energia hidroeléctrica, fontes termais quentes, estâncias de verão e de inverno e vários parques nacionais espectaculares.
As montanhas também contribuíram para o sistema básico de irrigação, bem como para a formação dos rios. A maior parte dos cursos de água são pequenos, com menos de 300 km, correndo rapidamente das montanhas para o mar. São muito poucos os rios navegáveis e apenas nas partes mais baixas. Antes da construção de pontes modernas e das novas técnicas de abertura de estradas, os rios constituíam sérios obstáculos para o transporte e a comunicação. A grande precipitação e muitos canais fluviais significam que historicamente o Japão foi abençoado com muitas reservas de água para a irrigação. Embora abundante, a água dos rios, por si só, tem sido insuficiente para a indústria, a agricultura e as necessidades domésticas. A água de superfície tem sido substituída pela água subterrânea e a energia hidroeléctrica por petróleo e energia nuclear. O Japão é densamente arborizado. Cerca de 70% da área do país, incluindo uma grande parte da região montanhosa, são florestas. Só é comparável com os países escandinavos e esta média é muito mais alta do que os 30% mundiais. Correspondendo aos climas: sub-árctico, temperado frio, temperado e de zonas subtropicais, há quatro grandes zonas de floresta. No norte, em Hokkaido, as florestas são de folha persistente, folha de agulha, no nordeste de Honshu são de folha persistente mas larga, no sudoeste de Honshu são de folha larga e caduca e nas ilhas de Ryukyu existem florestas tropicais de folha larga e persistente. Ainda se pode encontrar bambus em Honshu e na parte sudoeste do país. Estas zonas florestais situam-se mais concretamente nas regiões montanhosas. No Japão, são muito poucas as cidades rodeadas de extensas florestas. A industrialização moderna, a urbanização e o aumento da população, com a concomitante necessidade de materiais de construção e de petróleo, colocam em risco as florestas. Florestas naturais desapareceram e foram substituídas por floresta plantada, ocupando actualmente mais de 25% da vegetação do Japão. Apesar dos recursos florestais, o Japão importa grandes quantidades de madeira de outros países. A maior parte das matas são boas para combustível, mas não o são para a construção civil.
O Mar
Poucos são os locais do Japão distantes do mar e tal como as montanhas, os mares foram importantes na caracterização deste país. O oceano Pacífico, o mar do Japão e o mar interior exercem grande influência no clima japonês. Os mares que rodeiam o Japão têm constituído sempre uma fonte vital de subsistência e desde os primórdios de sua história que os naturais dependem consideravelmente de algas marinhas, peixe e marisco para a alimentação, assim como de fertilizantes. Exploraram os mares tão intensamente como a terra. Actualmente, porém, a poluição industrial, que reduz as reservas de peixe, a preocupação de protecção às baleias e a outros seres marinhos em perigo de extinção e as tentativas desenvolvidas por outros países no intuito de exercer controle sobre as suas águas territoriais, podem levar a que o Japão não mais exerça uma exploração tão intensa dos recursos marinhos. A condição insular do país teve um profundo impacto na sua história e na sua cultura, pois os mares têm sido o contacto mais directo com o mundo exterior. O Japão dista da Coreia 200 km. Para ir até o ponto mais afastado da China atravessando o mar do Japão percorre-se mais de 800 km. Na época das viagens aéreas, muito rápidas, as distâncias não parecem ser grandes, mas antigamente os mares do Japão eram barreiras assustadoras para a navegação e a comunicação. Esta barreira marítima protegeu o Japão. As comunicações restritas favoreceram uma cultura ímpar e homogénea no arquipélago. A insularidade tornou possível um regime como o do xogunato Tokugawa, que restringiu o contacto com o exterior. Entretanto, o obstáculo marítimo não se tornou intransponível, pois o Japão nunca esteve completamente isolado. Deste o primórdio da história deste país que os mares têm sido o principal canal de comunicação de cultura e de comércio. Ainda hoje, com as viagens aéreas extremamente rápidas, o Japão utiliza o mar para o seu comércio, altamente bem sucedido. O país é altamente dependente da importação de produtos alimentares, de matérias-primas e da exportação de produtos industriais, sendo a maior parte destas importações e exportações escoadas pelo mar. O Japão importa quase 100% do petróleo pelo mar, bem como 95% do seu alumínio, níquel, minério de ferro, estanho e cobre; dois terços dos cereais e a maior parte do feijão de soja são também importados pelo mar. Esta dependência excessiva das exportações e importações através de extensas rotas marítimas, contribuíram para uma sensação de vulnerabilidade em muito japoneses, enquanto ao mesmo tempo também constitui uma fonte inegável de grande prosperidade.